Santa Nona
Encontramos a biografia de santa Nina escrita pelo monge e historiador Rufino (345-410), que a escreveu em latim; foi depois traduzida para o grego, e bem mais tarde para o georgiano (século XI).
Rufino falou da conversão dos georgianos ao Cristianismo, sem mencionar o nome de Santa Nina, dizendo apenas de “uma mulher no cativeiro. Só que ele disse” há uma mulher cativeiro”
O nome Nina foi usado no século 10, e há ainda outra forma, “Nino”, talvez de origem latina, significando “monja”.
Santa Nina nasceu na Capadócia, filha de Zabulão, comandante militar no tempo do imperador Constantino, o Grande. Ela cresceu no amor a Deus a na observância de seus mandamentos.
Foi feita prisioneira pelos ibéricos, que viviam na idolatria, adorando o fogo.
Nina guardou sua fé e viveu como eremita, pregando destemidamente o Evangelho. Diz-se que vivia virtuosamente em oração contínua.
Pessoas que se interessavam por seu comportamento diferente, especialmente mulheres, ficavam sabendo que era porque ela acreditava em Jesus Cristo, seu Deus e Salvador.
Havia, então, o costume de as mulheres se consultarem entre si sobre a cura para problemas de saúde de seus filhos. Uma mulher, não conseguindo auxílio para seu filho dessa forma, foi a Santa Nina, a qual lhe disse que, por si mesma, nada poderia fazer, mas que Jesus, em quem ela cria, poderia ajudá-la. Foi então a santa para seu quarto e lá rezou ao Senhor, e o menino ficou curado.
A notícia deste acontecimento rapidamente se espalhou entre os georgianos e chegou aos ouvidos da rainha, que estava sofrendo de uma doença incurável, com muita dor. A rainha ordenou, então, que a cativa (Santa Nina) fosse levada até ela, mas a santa disse que não poderia por causa da vida ascética que levava. Os soldados transportaram, pois, a rainha Vodatha até Santa Nina, que invocou o nome do Senhor em favor dela e a cura se realizou.
Este fato foi o início de uma nova vida para o povo da Geórgia, sobre o qual começou a brilhar a luz do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Depois do poder do nome do Senhor Jesus tocar também o rei e ele crer que Cristo é o verdadeiro Deus, o mesmo solicitou ao imperador Constantino que enviasse clérigos para anunciar ali a Palavra de Deus. O Patriarca Macários, autor do livro “Santos de nosso país”, conta que o imperador enviou-lhes, então, Santo Efstratio, Bispo de Antioquia, pois aquela região estaria em sua Diocese’, o qual foi a eles e batizou os convertidos, designando Bispos e Padres para as novas igrejas.
Santa Nina mudou-se para as montanhas, junto aos grupos berberes, e, após uma vida de quietude, entregou pacificamente sua alma ao Senhor.
Celebramos sua festa em 14 de setembro, mas sabemos também da data de hoje pelo livro do Patriarca Makarios, provavelmente como celebrada no passado pela Igreja de Antioquia.
Comemoramos támbem neste dia festas dos santos:
Santa Prócula, esposa de Pôncio Pilatos, mencionada no Evangelho de S. Mateus (27,19).
São Ciríaco, Patriarca de Alexandria (595-606).
Ascensão ao Trono de Constantinopla do Patriarca São Kiryakos, sucessor de São João, o Jejuador (595-606). Exerceu as funções por onze anos.
Santas Capitolina e Erotídes
Santa Capitolina era da Capadócia, de uma família nobre. Cheia do amor de Cristo, distribuiu seus bens aos pobres, libertou os salves. Enfrentou do governador pagão e declarou sua fé, Foi presa por ordem do imperador Diocleciano, que determinou que os cristãos fossem decapitados.
Sua serva, Santa Erotídes, vendo o que acontecera, agrediu o injusto governador com um tapa no rosto, sendo também presa e decapitada no ano 289.
fonte: catedralortodoxa.com.br
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